ELIMAR CAMPOS CONTOU DA CASCAVEL E PANHO
Na Estação de Sargento Queirós havia uma criação de cabritos que diziam ser do Engenheiro Scalco, e um menino é que cuidava do rebanho. Em uma viagem de NJB a LLS, quando chegando em Sargento Queirós o agente veio até as locomotivas rapidos e me avisando que iriamos desengatar as locomotivas do trem e eu iria retornar a Vacaria para levar o menino que cuidava das cabritas, pois uma cobra cascavel tinha picado o menino e não tinha o soro anti-ofidio e teria que ser rapido. Enquanto parei em frente a estação e trocar os comando colocaram o menino na Maq de trás e nem vi o menino. Quando cheguei em Capitão Ritter já estava um jipe de linha de NVA me esperando, pois ele seria mais rapido e não atrasaria mais o meu trem e o menino foi passado para o jipe e nem vi o menino outra vez, só falei com o motorista e ele me disse que seria muito dificil o menino escapar com vida, pois o mesmo já estava vertendo sangue. E voltei para NSQ peguei o meu trem e fui a LLS. No outro dia vim com outro trem para NJB e quando cheguei em NVA falei com o agente e perguntei pelo menino e informação que me passou foi de ele teria vindo a obito. Triste, uma correria dos diabos e não salvamos um menino....História do Tronco Sul, triste, mas é a realidade.
hoje dia 3 de setembro em PORTO ALEGRE;
ResponderExcluirElias Scalco A QUEM INTERESSAR POSSA; Um dia ao saber que meu cara, o Pagno (Panho), tinha sido picado por cobra, mandei cortar a locomotiva do trem, liberei eu mesmo a licença, pois a estação estava sem ninguém, e distribui atividades para todo o mundo e busquei os médicos que eu conhecia para me acompanhar até o Ritter, para injetar remédio, pois me foi dito que o Panho teria uma hora de vida. Não consegui, nenhum médico que se dispuzesse e o cara não chegaria no hospital, já queo SORO ANTI OFÍDICO, não seria encontrado em Vacaria. Minha sorte mudou quando o Dr Marinho um médico traumato disse que poderia encontrar numa clínica particular. Fui e encontrei. Sai pela BR285, com o cabelo todo de pé, e ao entrar na BR116, já me sentia o próprio SENNA, indo para o céu... Logo ali tem uma POLICIA RODOVIÁRIA, e eu me dei conta quando passei e vi os caras todos correndo para fora do posto. Pelo retrovisor (ali é uma reta, em direção a SC) vi uma veraneio, azul e amarela, entrar derrapando e levantando uma baita fumaça. Nem pensei duas vezes, parei no acostamento, peguei uma maletinha feita em funileiro e pintada de branco com cruz vermelha, um pacote de seringas e vidrinhos de antiofídico, e fiquei fechando o carro e já estava na alça de mira de um cara que quase caiu quando desceu da camioneta. Gritei e fui correndo para a camioneta e abri porta e gritando, dando ordem para o cara de boné tocar que eu estavacom umcara morrendo logo ai adiante. Foi ruim, pois os caras ficarammais nervosos do que eu, e com o braço de fora dando ordem para o movimento(pouco) sair para o acostamento e de sirene e tudo o que tinha no motor fomos ao CAPITÃO RITTER.
segue o relato na próxima janela, pois só pode 4096 toques.
ExcluirQuando lá a estação abandonada, tentei subir no poste de trilho sem patinete, pois só teria no auto linha. Arrombamos a estação e com um telefone de guerra do Federal, ligamos para o meu escritório providenciar apoio no hospital quando da nossa chegada. A sorte estava do nosso lado e a locomotiva apitou, tudo estava nos conformes... Ao chegar, com o Panho deitado no estribo o colocamos no concreto da gare e ele estava vergado, ou seja com a cabeça e os calcanhares no chão, a coluna envergada pela dor. O policial coçou o queixo ao ver que cada poro tinha uma goticula de sangue, e a coisa estava muito ruim...A camioneta estava preparada e maca ali, eu já estava com uma seringa cheia, eram 10 vidros com um enorme volume cada. A agulha tinha que ser aplicada embaixo da pele na barriga, pelo volume da injeção. A seringa era do tamanho de um copo de Yogurt. Apliquei a primeira e os caras fazendo massagem para sumir aquele baita pão de açucar. Colocamos o cara na camioneta e o motora errou a estrada inexistente pois era um capim muito alto de casa abandonada. Eu e stava atrás complicado em abrir outro vidrinho e encher a seringa. Ouvi um enorme barulho e o cara tinha batido na cerca de arame farpado de seis fios, e levou tudo prá dentro da fazenda do SOCORRO, da Dna Lourdes Coelho Borges. O chão da fazenda estava cheia de morrinhos de cupim e a camioneta batia com velocidade e enlouquecimento. Eu iniciei a segunda aplicação e o cara pulava e a agulha saia e eu enfiava de novo, o cara já estava uma peneira e eu fui para o terceiro vidrinho, que explodiu no meu saco, e eu tinha recém casado com a mulher mais bonita que eu conheci, e ai pensei; puta este antiofidico é veneno de cobra e molhou tudo o que eu tinha no mei das pernas e vou me dar mal pra caramba. Mas agora nossas vidas nada valiam, e peguei outro vidrinho e já estavamos no asfalto, na contra mão com mãos para fora dos dois lados e eu dei uma olhada no velocimetro e pensei; NãO VOU CHEGAR NO HOSPITAL..., mas fui aplicando e furando o Panho, que não reclamava... Quando chegamos pertodo hospital eu tinha terminado todos os vidrinhos e peguei um algodão e fui limpando os olhos do Panho que estava com uma poça de sangue em cada olho. Quando entrei na porta do hospital o Panho que tinha sido sacudido por tudo o que é lado e os cara já tinha enfiado agulhas muito grossas nas veias do cara, abriu os olhos e disse em voz baixa prá mim; VOU MORRER NÃO É DOUTOR? Ai eu gritei: O CARA TÁ VIVO, e todos os caras ao redor bateram palmas... O Panho ficou com uma perna toda muito preta e ele era branco, ficou esquisito, aposentado por invalidez, mas vivinho da Silva, me chama de padrinho.
ResponderExcluirhá 21 minutos · Editado · Curtir
Elias Scalco Faltou bateria não vou corrigir...
há 20 minutos · Curtir
Elias Scalco Agora estou noutro computador e lembrei que meu comparsa e fiel escudeiro foi o ABEL, que era do Social, e ele sentado na camioneta atras já na volta segurava a perna do Panho para o alto, pois o veneno tem oxigenio e ficaria nas partes altas das veias. Se alguém souber do Abel me avisa, pois o ELIMAR, já encontrei. Um dia teremos que retornar a Vacaria e eu me comprometo a comprar um cabrito e fazer um churrasco de chão, que esta estória tem muitas coisas a serem contadas... No Rio telha tem uns maquinistas aposentados que assumiram aquele paraíso, MAS SÓ UM CABRITO, HEIM??? A ceva também, valá....
há ± um minuto · Curtir
O RESPONSÁVEL POR ESTA LONGA DESCRIÇÃO FOI O ELIMAR CAMPOS, QUE FOI O CARA QUE EU NÃO VI, POIS QUANDO CHEGOU NO RITTER TIREI O PAGNO E ME FUI...
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