domingo, 27 de janeiro de 2013


Mais mortes idiotas...mais perdas de vidas que tinham um futuro pela frente...até onde isso se seguira?. Tenho a sensação de que estamos sendo condicionados a nos acostumarmos com a morte, de que é algo do cotidiano e que nada irá mudar, será que nos tornaremos tão insensíveis a esse ponto, acredito que não e é a comoção pela tragédia em Santa Maria que isso se mostra, demorei pra me dar conta do absurdo que aconteceu, porque por mais comum que seja ler TODOS OS DIAS que pessoas estão morrendo por motivos cada vez mais absurdos é algo que eu jamais deixarei de me comover, então meus pêsames a todas as famílias envolvidas nessa tragédia, a todos que de alguma forma sofreram com isso, que a sensação de incapacidade pelo ocorrido torne-se com um tempo algo mais parecido com um conforto sabendo que aqueles que perderam suas vidas queriam mais da vida e que desejariam o mesmo pra aqueles que eles amavam...
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  • Elias Scalco Tentei alertar os responsáveis pelo acesso à Igreja São Sebastião, Bairro Petrópolis, Porto Alegre, RS, quanto a uma cerca colocada para não permitir a entrada de indesejáveis, mas lá esta a cerca com o portão de ferro. Só terá uma resposta quando acontecer uma tragédia, drama igual ao vivido pelas familias de Santa Maria. A Brigada militar não educa as pessoas, e que em frente a toda a casa de grandes concentrções,(igrejas, etc...) existe sinalizaçao não permitindo o estacionamento, mas os CRISTÃOS, ao saber que a brigada não trabalha no domingo colocam seus carros impedindo a saida do povo em debandada. Vejo neste teu depoimento meu caroGustavo Scalco, como uma preocupaçao dos jovens, isto é uma alento e uma grande esperança que o mundo ficará melhor quando em vossas mãos. Estou copiando teu depoimento e colocando no BLOG dos ENGENHEIROS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO, que servirá certamente de alerta a toda a classe no Brasil. Estou hoje em Capao da Canoa, RS, me servindo da Internet da UNISC, e falei com as pessoas atendentes daqui que as gaiolas que a PEPSI COLA, armou em todo o calçadão, não permitirão a saida da multidão, na areia a beira mar, em debandada, por qualquer motivo, PORQUE NÃO UMA TSUNAME... Mas preveção é uma coisa e medidas para diminuir o sofrimento, tal qual o da Presidenta Dilma, em visita a Santa Maria... é outra coisa... A voce, Gustavo Scalco que deve estar em Porto Alegre, RS, fica meu esar e o envolvimento quanto a tristeza do ocorrido no dia de hoje no Rio Grande do Sul.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eu, como SUPERINTENDENTE DE PATRIMÔNIO estava numa sala maior que suntuoso apartamento com vista fenomenal do setimo andar, entreguei tudo pela minha honra de profissional...
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Esta foto é do meu arquivo pessoal, foi tirada por fotógrafo da churrascaria, mas como era uma turma de ferroviários "economicos"
 quem comprou fui euos


Curtir ·  ·  · Compartilhar · Editar · Promover· 6 de novembro de 2012


  • QUE LEGAL. UMA GRANDE IDÉIA. CUMPRIMENTO PELA INICIATIVA E QUE SIRVA PARA APROXIMAR OS COLEGAS FERROVIÁRIOS.
    Curtir ·  ·  · 17 de janeiro às 22:55
  • Jonas Chanan adicionou fotos ao álbum Operação Fronteira Inverno de 2012.
    Curtir ·  ·  · 16 de janeiro às 09:07
    • 12 pessoas curtiram isto.
    • Elias Scalco NASCIMENTO NA ENTRADA DO RIO GRANDE.
      Nesta estação(posto telegráfico) que se chama, Sargento Queiroz, poderei contar algumas das estórias que eu vivi com minhas turmas de trabalho. 
      Ela está a um túnel dentro de Santa Catarina, (+ ou –), 3 km fora d
      a nossa Pátria Amada, RS. Um dia vindo de um, local de trabalho entre Escurinho e Lajes(não existia Berlande, estávamos em trabalho de recuperação de um aterro que havia deslizado. Com 340 homens, eu tirei uma folga depois de 8 dias ausente de casa, debaixo de uma chuva torrencial. Quando no Escurinho estranhei a longa parada para tirar a licença e cheguei a me preocupar, e desci do JEEP WILLIS que doado pela Receita Federal já era de muito uso, sobre quatro rodas, era de alto risco.
      Ao retornar preocupado com as cortinas da capota de lona, um ruído ensurdecedor da chuva e do rolamento sobre trilhos, saímos em direção a Vacaria. Passamos de viagem por Sgt Queiroz, e bem devagar sobre a ponte do Rio Pelotas que quase não se viam os trilhos...
      Um ruído muito estranho e continuo, fez com que eu virasse para o compartimento traseiro que era de carga de algumas caixas e gêneros, e ao ver uma lona se mexendo, eu levantei um canto e vi um menina gemendo e chorando. Já estávamos entrando no túnel que era a saída da ponte e sem a chuva, mandei o motorista, Sr Wenceslaw parar. Questionar nada adiantou, pois ele estava duro com as mãos no volante, sem nenhum gesto...
      Desci do Jeep e como eu proibia qualquer tipo de carona, retirei a lona para ali mesmo despejar o intruso, ou invasor, ou clandestino.A responsabilidade de um engenheiro num acidente com qualquer tipo de situação destas seria de exclusivo peso dele.
      Ao me deter melhor na imagem que a escuridão do túnel já não era total, pois minha vista se acostumara, vi uma pessoa branca com três joelhos, sendo que um o do meio, ensanguentado. Pronto, minha vida profissional já estaria marcada pela indenização.
      Agora já com o Sr. Wenceslaw ao meu lado, o que se via era algo, para mim um garoto de 27 ou 28 anos, engenheiro cheio de moral e estrelas a suportar, não poderia deixar a situação me tomar de surpresa e criar pânico. O motora já tinha vindo de Passo Fundo numa transferência sem direito a nada por haver sido considerado desregrado...
      Mas a hora era de pânico e nada mais poderia ser feito, pois o joelho ensanguentado era a cabeça de uma criança que estava nascendo, e a minha vida nada mais valia... Lavando as mãos na cachoeira que caia da emboque do túnel, nos colocamos, num sufoco de primeira viagem, e eu cofesso que só conhecia aquelas profundezas pelo furtivo tato protegido por calcinhas perfumadas...Olhar, só na escuridão, ou revistinhas...
      Foi muito fluido e rápido, quando me dei por conta eu estava com o rebento nas mãos e o deitamos sobre a barriga da menina que agora sorria, e aquela lambança e sangue ficou na lata do assoalho correndo para um lado e para outro. Liberei a velocidade da viatura, que ao passar pelo Cap Ritter(posto telegráfico em frente a Fazenda do Socorro), nos anunciamos pelo sistema telegráfico, não tinha celular, nem facebook, pedindo recursos na nossa chegada à Vacaria. Quando lá, lembro ainda que o TORPEDO, ou Doutor Pedro Bruno Fett, estava elegantemente vestido num jaleco de pé na gare da estação, e em seu carro, tomou todas as providencias, com muitos elogios à nossa performance.
      A jovem mãe era esposa de um trabalhador de linha, “TUCO”, que estava no local de trabalho, lá no aterro perto de Lajes, que pela severidade de ter que dar tráfego ao combustível vindo da Refinaria Alberto Pasqualini de Canoas, abastecia, Santa Catarina e Paraná, estávamos com maquinário pesado do 1º BTLFV, Trem de Lastro e 340 homens, em turno de 24 horas, há quatorze dias, sem saber de outras situações de nossas famílias.
      Muitas vezes aos sábados imaginávamos nossos colegas dançando e festejando algum evento... mas isto é outra estória.
      Querendo finalizar, ainda com algum ensinamento, vi pelo fogo aceso na plataforma que o que está sendo queimado era dormente velho retirado da linha, ou não. Estes dormentes tem tratamento de preservativo altamente tóxico, já proibido no Brasil; “PENTACLOROFENOL”, que ao queimar exala gases venenosos, podendo matar quem o aspira ou envenenar a carne que sobre o fogo for assada...
      Ainda neste local, deverei descrever acidente com cimento e açúcar dentro do túnel 33.
      Chegada(TPS ainda em construção) do primeiro Trem Minuano com o Ministro Mário Andreazza
      Pescaria, eu o Sr. Secundino Dias e Walter Quartieri, no Rio Pelotinhas 
      Engº Civil Elias Scalco, fundador da 2ª Residência de Engenharia Ferroviária em Vacaria, RS, Brasil.

    • Willians Dos Santos Scalco, tu tens história na ferrovia! Tá na hora de uma publicação literária! Meus respeitos pela sua experiência e o que aprendemos nas longas jornadas próximo do senhor!